E Tu?

Segundo a Escala de Mohs, o diamante (10) é cerca de 1500 vezes mais duro que o talco (1). Com esta escala, Friedrich Mohs, criou um padrão para quantificar a dureza dos minerais.

e tu?


na escala de Mohs, qual seria a tua dureza? Deixas-te "riscar" por certos e determinados materiais, deixas-te levar pelo peso, pela Gravidade Específica de cada um deles...

Não me lembro já de quem mo disse, mas recordo uma frase em que o sentido, no fundo, seria algo do género: "Deus apenas te coloca à prova testes que sabe seres capaz e à altura de ter"

com isto eu me pergunto: Teremos nós uma escala, semelhante à de Mohs, em que, em vez de Minerais, somos nós, humanos, capazes, ou não, de suportar, travar pequenos ou grandes desafios que, mesmo tendo de nos vergar - cair até - voltamos à luta com a mesma força, ou maior ainda - e com um gosto pela vida cada dia maior.

engraçado...

...De Volta...

Estou de volta...

... ao projecto...
... aos 3d's...
... ao calor do atelier...

.. ao cheiro da tinta...
... ao calor da música que me prende os olhos nas linhas, curvas e pontos do AutoCAD

... À luz que espreita pela janela e faz adivinhar o dia a passar...

... ao stress dos prazos de entrega...
...aos estudos prévios...
... aos pontos críticos...


... às curvas de nível... aos desníveis de ansiedade... de stress

… ao prazer do caminho…

Estou de volta ao principio… À continuação… ao que mais gosto de fazer!

Por agora é Cascais… no Parque Natural Sintra – Cascais…

Estou de volta…

… de volta ao cheiro da terra,
… à lama nas botas,

… à cerveja que rejeito na hora de almoço, sentado no círculo de tijolos feitos bancos…



Como eu gosto disto…

É que gosto mesmo porra! :)

24.11.84

Danças com lobos, com tigres, dragões, anjos pequenos de grandes asas, seres de uma alma tão gigante quanto a tua.
Um girassol que busca no calor do dia o raio que te injecte a magia da vida que corres sempre com pressa de chegar.


Quilómetros de chão que te levam do céu ao deserto, a um cheio mar de tanto calor.

Existem pequenos prazeres que não trocamos,
Existem, no espaço, vazios que se deixam preencher por momentos... por gentes... por anjos...

Como uma vez disse, nem tudo o que se não diz, se não sente, simplesmente se mostra: se dá de forma diferente.

Sabes tu, saberás sempre, que existe... o que existe em nós, em mim...


Conquistas o mundo com as mesmas mãos com que o pintas da cor da paleta de um largo sorriso.

De dentro de ti nasce um amor que se entrega tão puro quanto só tu sabes e gostas de ser.

A vida traz-nos, por vezes, pequenos milagres – a vida é feita disso mesmo: milagres.

22.11.81

Por ontem, por hoje, por sempre...

Pelo que foi dito, escrito... suspirado... sentido.

Pelo que se transforma, pelo que fica... pela importância do que és.

Por um dos mais lindos sorrisos que jamais conheci, pela magia que trazes às vidas em que tocas e trazes... e levas no coração

Por ter esse privilégio.

Por tudo o que não é preciso ser dito.

Aqui fica um abraço...

Gerações...

Christopher Reeves como Dr. Swann, em Smallville (2005)


Cresci com idolos.. cresci com Heróis... Super-Heróis, capazes de voar, correr com super-velocidade, visão Raio-x, que deitavam fogo pelos olhos e vento ou gelo pelos pulmões... sempre, mas sempre, em busca de um Mundo melhor, em busca da uma salvação prometida e profeccionada.

Mas, por de trás de personagens do fantastico, ficaram os homens, de carne e osso, que vestiram essas peles... Christopher Reeves e Tom Welling são dois actores, de duas gerações, mas com um elo comum... Esse extra-terrestre que chegou à Terra, em fuga de Kripton, e que acaba por fazer da luta entre o bem e o mal a sua missão.

Christopher Reeves regressou a Kripton, deixando o planeta Terra, não faz um ano, mas, desde que fez o papel de Clark Kent nunca mais largou essa personagem. A sua vida e obra são muito mais do que a de um Super-Herói... foi a vida de alguém que fez, de todas as suas forças, uma só, na procura da cura para a paralesia através da clonagem de células da culuna vertebral.

Ver, "hoje" Christopher Reeves e Tom Welling, hoje como clark kent, na serie Smallville é como que um regressar a casa, regressar às tardes em que a minha avó me preparava o lanche e eu sonhava com super-heróis...
a Cada episódio desta série me surpreendo...

Annette O'Toole como Martha Kent em Smallville (2005)


Anette O'thole que, em Superman III fazia de Lana Ling, é, em Smallville, Martha Kent, mãe de Clark e a assistente do Dr. Swann (Christopher Reeves) é Margot Kidder, Lois Lane na sequela Superman de 1978 a 1987.

Margot Kidder como Assistente do Dr. Swann, em Samallville (2005)


É engraçado este encontro de gerações e perceber, nas entre-linhas, o que fica por dizer...

recomendo... mas recomendo mesmo...

...Só para que conste...

..Só para que conste...

...não é pelo que vês todos os dias ao espelho...


é pelo transborda de ti para fora...
é pelo que sobra e fazes partilhar...
é pela gargalhada que soltas...
pelo calor e pela força do abraço que me apertas...

pelas horas que "perdemos" na noite sem olharmos aos ponteiros...

não...

não é pelo que fica - de ti - nas fotografias, mas pela luz que brilha e "queima" o meu negativo e faz revelar um sentir mais feliz!

São Jorge... a lenda

"É só uma velha caixa.

Não. É muito mais que isso.
Esta caixa foi forjada a partir da armadura de São Jorge.
Segundo a lenda, São Jorge lutava contra o mais temeroso dos dragões. A batalha entre eles durou dias, e São Jorge estava a perder as forças... e a fé.

Então, ele agarrou num pedaço da armadura partida e fez uma caixa. Dentro dela colocou todas as suas dúvidas, medos e receios, e voltou a enfrentar o dragão. Mas quando o dragão viu São Jorge chegar e vir lutar com ele de novo, este hesitou e recuou. E foi, nesse exacto momento, que São Jorge cravou a sua espada no coração do dragão, caindo morto no chão.

Assim, quando as pessoas forem cruéis contigo, agarras todos os teus medos e as tuas dúvidas e coloca-los aqui, dentro da caixa. E depois fechas. E então vais descobrir que és muito mais forte do que imaginas."


Será sempre enfrentando os teus medos e receios que poderás vencê-los e seguir em frente.
Será sempre, agarrando o boi pelos cornos, que poderás encarar a vida sem que os fantasmas te atormentem.
Será olhando de frente, olhos nos olhos, o futuro, que poderás respirar, sem que nada te possa deter, a vida.

Quando te questionares, pega nessa caixa e lembra-te de São Jorge… aquele que venceu o dragão…
Existirão sempre inúmeros dragões, mas só a tua coragem os poderá vencer.

I Still Haven't Found What I'm Looking For


I have climbed the highest mountain
I have run through the fields
Only to be with you
Only to be with you
I have run, I have crawled
I have scaled these city walls
These city walls
Only to be with you

But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for

I have kissed honey lips
Felt the healing in her fingertips
It burned like fire
This burning desire
I have spoke with the tongue of angels
I have held the hand of a devil
It was warm in the night
I was cold as a stone

But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for

I believe in the kingdom come
Then all the colors will bleed into one
Bleed into one
Well, yes, I'm still running

You broke the bonds and you
Loosed the chains
Carried the cross
And my shame
All my shame
You know I believe it

But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for

in The Joshua Tree - 1987

Existem, na noite, espaços, vazios de pecados, pedaços de mim e de ti - de todos nós - por onde se podem escapar desejos e onde arder a paixão pode...
existe, na crista da onda da maré mais brava, a pureza do branco que, entre o infinito do azul do céu e o brilho do azul do mar, leva até aos teus pés a espuma de um prazer que bebes só de Ser...

Existem momentos, como esse, em que dois "monstros" partilham um espaço - O PALCO - e a magia se deixa levar e chega, até nós, pelas vozes que, de olhos fechados, sabemos de cor.

Existe, em mim e em ti, a doce memória daquilo que, apesar de ter sido já, fica guardado nesse canto, nessa fuga, nessa horas que soubemos viver... apesar de tudo.

Existe em nós o espaço...


Sweet the sin, bitter the taste in my mouth
I see seven towers but I only see one way out
You got to cry with out weeping, talk without speaking
Scream without raising your voice
You know I took the poison from the poison stream
Then I floated out of here


Existe em nós a fuga, a busca, o caminho que, sabendo ou não sabendo o fim, será sempre preciso arranjar coragem para levantar de novo e fazer...
Tantas e quantas noites em que não quiseste voltar, em que pedias para ficar - até sempre - ali...
não ter que encarar o que ficava para trás, o que era, foi, é e será a vida... a nossa, a tua…
porque, de dentro de vós, sempre souberam porque fugiam...
porque, dentro daquilo que são, é, quando juntos são, que as coisas criavam, por si mesmas, sentido.

Não deixes que a vida de deixe cair, não deixes que a vida te leve, te magoe, te toque em feridas que dificilmente saram…
Procura, dentro de ti, a força que te faz correr…

Vemo-nos por aí…



para JM
(só porque sim)

Fechei a taska…

Fechei a taska… por hoje é tudo, amanhã há mais.
Fecho, por hoje, a janela de trabalho e vou procurar o calor que me espera do outro lado da porta do meu quarto.
Passo pelo corredor vazio onde nada faz adivinhar vida por debaixo deste tecto que me acolhe.
Chego à porta do quarto e abro-a, lentamente, sem fazer barulho – não quero te quero acordar.
Vou, pé ante pé, até à beira da cama que, para ti, é tão imensa quanto a vontade que tenho de te abraçar. Levanto, bem devagar, os lençóis que me separam do calor do teu corpo. Enfio as pernas… vou-me afundando… já sinto o teu calor… o teu cheiro.
Agora, que já estou deitado, dou um quarto de volta e encontro o teu dormir…

O teu sorriso de criança que dorme em profundo descanso, o canto dos teus lábios que eu quero tocar… mas não o vou fazer.
O ombro semi-nu que tapo com carinho… passo a mão pelo teu rosto e, de dentro de mim, do que mais profundo encontro, sussurro um “boa noite…” para que não ou ouças à superfície dos meus lábios.

E, assim, de olhos postos em ti, de braço sobre o teu corpo que toco, viajo pelos momentos que já vivemos, pelo que já somos há tanto tempo e a vontade, qual adolescente que se apaixona pela primeira vez, de passear de mãos dadas e sorrisos idiotas de quem esconde um primeiro amor…

Partilhar a vida… fazê-la ter sentido…

… tem não tem?

E amanhã é sábado… vamos poder acordar apenas com o Sol, quero esse beijo de “bom dia”… vou contar os minutos que faltam…


Não te quero acordar… mas queria tanto um beijo…





Senhor Sol!!!

……. Acorde… que tenho um beijo que quero roubar…

enquanto me embalas...

vou-me deixando embalar por sonoros e perfeitos acordes...
por ondas de pautas, que dentro de mim, escrevo...
vou deixando que os dedos façam tomar forma um dos grandes passos dos últimos trés anos...
vou deixando que, de dentro de mim, daquilo que mais sei valer a pena, perder, ou ganhar horas de sono em prol de um qualquer ideal que samais estará esquecido...
porque todos seremos poucos mas, cada um de nós, pode sempre fazer muito...

porque sei que, enquanto houverem verdes criaturas - ervilhas - tribos de exploradores, caminhos por precorrer, sei que estarei por cá.

porque, enquanto me embalas, passos foram - têm sido - dados à medida a que os nossos sonhos se concretizam...

porque, de Lisboa (1º) às Doze Ribeiras (221), somos todos uma - e uma só - vontade.

porque, no fim desta novela não saberei encontrar motivo para ser mais "palhaço" - com aquele carinho que poucos de nós conhecemos ;)
Quero continuar, a vosso lado, a encontrar novos motivos e razões para ter acções em atraso, noites sem dormir, stresses e murros dessa tão imensa mesa...

porque o sentido de chegada a bom porto vale a pena, fiquemos, um pouco mais e gozemos a viagem...

gozemos e colhemos o que plantámos...

Não quero deixar este fruto em mãos que não sei confiar; não quero deixar este Ser numa qualquer outra ideia diferente da minha, da nossa...

troquemos - apenas - de lugares... mas não de caras nem de nomes...

faltam 5 meses... vão passar a correr...

seja qual for o fim, gostei - gosto - de o fazer convosco!

Eu explico porquê…


Existem, na vida, alturas e momentos em que a fé - a verdadeira crença em alguma coisa – pode marcar a diferença…
Há dias que distinguem para sempre as nossas vidas. Seja por decisões que tomemos, seja por acontecimentos marcantes, seja por pequenos, ligeiros, subtis pormenores… imperceptíveis… dedadas, impressões digitais, marcas que, por estarmos à espera delas ou, simplesmente, por delas precisarmos, não nos passam ao lado…
Quis que este fosse o dia… alguém o quis… fosse como fosse, fosse de que forma fosse, uma capa não fará nunca a distinção… não será um fato… mas um símbolo pode trazer alguma coisa.

Um símbolo, uma marca que identifica - uma distinção – pode resumir um sem número de princípios, de crenças, de credos, de valores… pode apenas significar esperança…
As cores, os sons, os sentidos, a sede que não escolhe vontade, o lutar por alguma – ou outra – coisa…
Não é o símbolo, é o que está por trás… é o que ele te traduz, é o que ele te faz sentir!
Não acredites em tudo o que vês ou ouves, segue o teu coração, ouve o que ele te diz! Pode até doer, mas nada será tão certo quanto isso…
A dura e cruel realidade da verdade, do sabermos que, afinal, era tudo – ou quase tudo – mentira. E voltar acreditar em quê? Porque? Para quê?

Percebes agora? Percebes o porquê?
Não vejas só o símbolo, procura o que vai para além dele…
Não te fiques pelo que te é mais fácil acreditar. Não deixes de procurar o que de mais profundo és!
Profundo… respira fundo e encontra uma resposta que – por breve que te seja – te dê ou levante questões para continuar a procura.
Não te deixes cegar meu amigo, não percas a crença em ti mesmo. Não deixes que a verdade te abandone…
Hás-de cair e voltar a cair… hás-de cair muitas mais vezes, mas hás-de voltar a subir, a crescer, sentir o verdadeiro e genuíno prazer da corrida. O gosto pela luta. A motivação de lá chegar…

Não te deixes esmorecer pela demora, se paciente…

Ouve-me! Não tenhas medo de saber a resposta, só ela te dará sossego, só ela dará fim às tuas noites sem dormir… às dores que massacram o teu corpo.

Ouve-me!

Procurar ajuda não é sinal de fraqueza, é sinal de inteligência!

Obrigado por confiares…
Por me deixares estar… por me deixares ser…

 
estrelas no deserto | Desenhado por techtrends | © 2008 mais ou menos todos os direitos reservados