Sempre... para Sempre!

Oito de Dezembro... por esta altura, por este dia, hoje, farias um quarto de século de vida. Não fosse esse pequeno pormenor, essa pequeno deslize, esse ponto de viragem nas nossas vidas, estarias por cá.
Gosto de relembrar as coisas proibidas que ficaram, naquela serra, naqueles verões, à espera que outros cheguem e aprendam, de novo – uma vez mais – tudo o que aprendemos também.

Relembro os primeiros acordes de guitarra que toquei, explicados, dedo a dedo, por essas músicas que por aquelas quentes noites de Verão iam sendo criadas à vontade de desejos e sonhos que ficaram no prazer dos dias, na vontade de ficar.

Na passagem dos dias nunca mais vou esquecer nem o dia nem a forma como partiste. Na minha memoria, para sempre vão ficar aqueles últimos dias, o último momento naquilo que julgaríamos ser, um dia, uma piscina.

A piscina – hoje – já existe, mas noutro lugar. O outro sonho, não existe ainda... mas falta pouco – gostava que um dia a pudesses ver...

Hoje, como tantos outros dias, gosto de te lembrar.

“Há pessoas que passam pelas nossas vidas e há outras que ficam...!”

8.dez.05

1 comentários:

Anónimo disse...

Tu ficaste, Acredita!!!

 
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