12.09.01
A porta da cela fecha-se e, por detrás dela, deixa todo um mundo de coisas doces, felizes mas, sobretudo, deixa ficar distante a verdade.
Não sei nem quero saber tão pouco comemorar este dia, mas sou incapaz de o deixar passar sem lembrar a raiva que ainda me mói, me mastiga, me volta ao lebrar.
Não entro no jogo dos "ses"... "e se...!"... não há ses, há certezas e, apesar de tudo, sei, não fosse este dia ter acontecido, poderia ainda não dormir daquele quarto, que me acolhe agora a cada vez que chego à Serra.
Não se apagam estas feridas que se abrem assim, não se ignoram simplesmente os erros dos que, de caneta na mão, decidem preventivas sem qualquer prova que fosse!
não sei passar para as palavras o que sinto hoje... tenho pena...
ainda hoje nos tentamos levantar... mas tão devagarinho...
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