2 dias sem net?!?!?!?

Quase que me borrava todo, me esmifrava todo... ena pa...
que se lixe o messenger ou vicios semelhantes, mas... não poder enviar trabalho... depois de passar horas par ao concluir... raios partam.. aos meus spliters... desta vez a culpa nao foi da NETCABO...

mas só desta...

um dia depois...


Os pepelinhos vermelho e azul no chão adivinhavam uma festa que não a nossa...

O eco que soava às nossas vozes deixava sentir um vazio tão grande que, depois da esperança nunca ter sido tão alta, ter sido um pesadelo tao grande...

O relvado tinha acabado de ser regado, palco de uma noite de desilusão e todos, sem excepção, fossem da Uefa, da Federação, fossemos nós, ninguém ficou indiferente a este sentimento de desilusão, frustração...

acordar hoje foi tão dificil.

Tinha de estar às 6 da manha no Meridien para levar o "Sr. Uefa" ao aeroporto, apesar de me ter tentado consolar em alemão, fui-lhe respondendo que, tão cedo, nenhum de nós terá uma oportunidade como a de ontem: Uma final destas em casa, um acontecimento como estes...

Foi muito, muito bom mas hoje, hoje foi dificil...

Resta-me a alegria de a ter tido na mão, e de ter jogado neste relvado.. tão Grande, tão... mágico!

Fim de Tarde ao Cafe...

À porta fica a caixa, onde a senhora baixinha, de sacos de plástico, onde o jantar ainda está dentro de pequenas embalagens de plástico e cartão, paga o seu café e as 4 bolinhas mal cozidas. Atrás dela o senhor alto, meio careca, de fato azul escuro, no intervalo das suas duas reuniões desta tarde – acabou de assinar o contrato para o fornecimento de uma grande quantidade de mercadoria, está contente: hoje o dia correu bem. Veio beber o café à rua para desanuviar da pressão a última hora. Estou estrategicamente sentado no andar de cima, numa mezanine, de onde vejo o andar de baixo, a entrada e cada gesto de todos. Gosto disto!
Gosto de ficar aqui, sozinho, na minha mesa, com “A perna esquerda de Paris” de Gonçalo M. Tavares – um prodígio – a observar… o café tem grandes vidros por onde a luz da rua passa. Os carros vão passando lá for a, entram agora duas crianças e chegam ao balcão: “Tem gomas?”… ena pá.. saudades desta expressão… vir da escola ao final de tarde, subir a rua da tascoa e, andes de deixar o Carlos em casa, passávamos no Sr. João a pedir gomas, chupas, pastilhas.. tanta trampa que agora sei que fazem mal…
Poderá ter sido num desses fins de tarde, nessa Rua da Tascoa, que tantas e tantas vezes subimos e descemos… até pode ter sido… às vezes gostava de adivinhar o futuro, não para o poder mudar… só por curiosidade… sei lá… gostava de te poder ter dito, por aqueles dias, que um dia serias minha… seríamos… que quererias... que, por estes dias, as tantas e grandes coisas que vamos dizendo…

Ou então não… deixar que o tempo tenha passado por nós, por entre enchentes e vazares de marés, por entre luas e tempos que perdemos a conta, por entre tantas e tantas coisas que hoje nem sabemos de cor. Deixar que tudo isso tenha passado e que tenhamos ficado… que hoje, ficamos…

Voltando ao café, à medida que a hora de expediente chega ao fim o café vai enchendo-se de cafés apressados, de palavras a pares de amigos, amigas, casais enamorados por sorrisos tão sinceros e aparvalhados… ouço, sem ver, uma gargalhada, motivada por qualquer piada ou por qualquer carinho tolo… esses me vêm agora à memória, desses tantos e tantos cafés que foram ficando no tempo, nos espaços, na nossa voz, na nossa vida.

No shuffle acontece agora o “Blower’s Daughter”… eu diria que sei coisas… e o Frigorífico bebé também… adivinha coisas… “I Can’t take my eyes of you… I can’t take my eyes of you…” tanta verdade… desde quando?

Sobem as escadas 2 cafés que passam agora por mim a falar sobre o fim de semana, riem-se… entra mãe e filha, mais 4 bolas mal cozidas e um sumo de laranja; pagam-se uma cola e um sumol.

Perdi as horas e a espera – de que estou eu à espera aqui? Ah, estou à espera da mãe…

Mais dois goles de água... da torneira... blhack!

“ I can’t take my mind of you”.. ena pá…

Fecho os olhos essa imagem, do teu sorriso nos meus braços, dos teus olhos sobre o meu peito cheio de tanta, tanta, alegria, do teu cheiro, do teu sabor, da tua vontade... do teu carinho… “Aqui vou ser feliz” era o que me ocorria, nesse espaço que fiz nascer e que me acompanha em tantos e tantos serões sob stress, sob tortura, sobre parvoíces e pequenos gestos de alegria…

Tanto café que circula por estas paragens… Por esta capital, cheia de cartazes “Boas Sorting”… viva à Carlsberg! (desculpa tio… mas tinha de ser)

“Come what May” propõe o shuffle… ena pá… mas isto não vai parar hoje? É por aí sim, come what may. Não é por meia dúzia de tostões… seja o que for, aconteça o que acontecer, é mais forte do que qualquer aguaceiro – até porque, em tempos de seca extrema, dá muito jeito aguaceiros de vez em quando... até dá um certo clima tropical ao nosso pequeno paraízo “à beira mar plantado”… beira mar? levados ao colo? Ou é um tanque que anda por aí e o portas ainda nao o descobriu? – apartes…

adiante…

a conversa ao meu lado está a aquecer… não vejo grande solução… a renda da casa, a prestação do carro, do Plasma, do Colégio, das Férias, nem com os dois ordenados juntos dá.. pois… eu arranjo calculadoras que até com 9 dígitos resolvem esse problema… ou então umas folhas de excel, fazem-se umas estimativas, umas previsões... chamam-se... Orçamentos! Que mania este Portugal tem de se endividar até ao tutano…

irra...

olha... cá falo... e..

desculpa... mas...

Não vai dar...

o mesmo de sempre...

o mesmo de sempre... o de tantas e tantas noites...

e abro aspas...

e eu não sei, o que mais posso ser, um dia rei, outro dia sem comer... e eu não sei o que mais te posso dar, um dia jóias, outro dia o luar... e um homem também chora quando, assim, tem de ser...
e foram tantas e tantas as noites sem dormir... promessas perdidas escritas no ar.. e logo ali eu sei...
que tudo oq ue eu te dou, tu me dás a mim...

e tudo o que eu sonhei... tu serás assim...

onde estiveres, eu estou, onde tu fores, eu vou... se tu quiseres, assim, meu corpo é o teu mundo, um beijo, um segundo, és parte de mim...
para onde olhares eu corro, se me faltares, eu morro... quando vieres, distante, solto as amarras e tocam guitarras por ti.. COMO DANTES!

Agarra-me esta noite... sente o tempo que eu perdi...
Agarra-me esta noite, que amanha... estarei...

Fecho aspas

porque amanha e sempre...

sempre para sempre...

e que a música, esteja sempre connosco!

Morreu Jorge Perestrelo

Morreu esta sexta-feira, em Lisboa, aos 56 anos, Jorge Perestrelo, vítima de enfarte do miocárdio. O jornalista da TSF fez o seu último relato quinta-feira, na Holanda, no jogo entre Sporting e Alkmaar.





Jorge Perestrelo morreu sexta-feira à noite, no Hospital da Cruz Vermelha, onde foi submetido a uma angioplastia, durante a qual sofreu uma paragem cardíaca irreversível.

«Todas as tentativas de reanimação foram infrutíferas», descreveu o cirurgião cardio-toráxico Manuel Pedro Magalhães, médico e amigo pessoal de Jorge Perestrelo.

Nascido no Lobito, em Angola, Jorge Perestrelo iniciou-se na Rádio Clube do Lobito, há 37 anos. Trabalhou ainda na Rádio Clube do Mochico e na Rádio Comercial Sá da Bandeira, actual Lubango.

Em 1975 saiu de Angola para o Brasil e, dois anos depois, viajou para Portugal, onde trabalhou no Rádio Clube Português, na Rádio Comercial, na SIC e na TSF, desde a sua fundação, há 17 anos.


------------------

Aprendi a gostar de futebol muito por culpa dos "ripa na rapaqueca" dos Jacarés a tossir, da sua barriguinha que tantas e tantas épocas teria sido a melhor marcadora da liga, de tantos e tantos momentos de pura magia de rádio. Não me esquecerei nunca do penlaty que o Ricardo marcou à inglaterra em que Perestrelo chorou 10 minutos em directo, no ar, para todo o mundo onde a única frase que saia foi esse "Amo-te Portugal!"

Apesar de ser ferrenho benfiquista, sempre soube "amar" os outros tanto que, ainda esta quinta feira, nessa épica e mágica noite de Alkmaar, chorou, novamente, mas pelo Sporting.
Gostem ou não do feitio, quer gostem ou não do estilo... o seu coração era enorme! Gigante!
Nunca mais os relatos serão os mesmos, nunca mais a antena da TSF será tão Grande!

Obrigado Jorge Perestrelo!

Golo 100 esta epoca.. por Miguel Garcia

Sofreu uma grande penalidade aos 31 minutos, não assinalada; obrigou Timmer a defesa apertadíssima aos 41; enviou uma bola à trave dois minutos depois; não deixou que Sektioui fizesse tudo o que o seu arsenal de fintas lhe permitia. Tudo isto seria suficiente para merecer os maiores elogios. Mas Miguel Garcia fez mais. Muito mais. Subiu à área do AZ naquele épico minuto final e encontrou naquele mar de gente uma porta para a história: é dele o golo mágico, é dele o golo 100 do Sporting esta época. Glória!

Depois de ter falhado o penalty na Luz que afastou o Sporting da Taça d ePortugal, era mais que merecida esta sorte...

Só mais um.. Re-começo




Lembro hoje um certa e determinada final de Taça Uefa... Para a história ficou o resultado, onde o F.C. Porto goleou o Mónaco por 3.0...

Para nossa história ficou... o reencontro

para a nossa história ficou o regresso, o recomeço.. só mais um entre outros tantos...

Vai fazer 2 anos...

Só por isso, viva o F. C. do Porto

recomecemos, de vez, então...

e desta seja apartir da vitória do Sporting!

Obrigado ZÉ!

se há anos ninguém sabia quem ele é, hoje são poucos os que não sabem... pelo mundo espalhou, nos últimos 3 anos a imagem de um português que não precisou passar pelo bairro de lata de Paris, ou pela construção civil de Berlim ou Londres.

Quer gostem, quer não, eu gosto! Da força, da teimosia, da certeza, da segurança!

E porque a vergonha de dizer? eu aprendo, eu tenho aprendido com ele.

quantos campeonatos mais precisava de ganhar para te convenceres disso? quantos? não esperes tanto...
O primeiro estrangeiro a chegar, ver e vencer na Premier e quase, tão perto que esteve, de garantir a segunda presença consecutiva na final da maior competição do mundo, a champions league.

Não chega ainda?

Então olha para o olhar, para o querer, para a segurança co que enfrenta QUALQUER desafio.
Se um português em cada dez olhasse para ele sem o ridículo orgulho machista (e lampião) e reconhecesse... e aprendesse alguma coisa... eramos bem capazes de, hoje, esta noite, além de fazer força e trocer por que uma equipa portuguesa chegue novamente à final da Taça Uefa, deixarmos esta mediocridade ridícula, do "ah não sei se vai dar, não sei se sou capaz"..

Porra! ABRAM-ME os olhos, a vida é à frente que segue e não atrás, qual cão que morde a sua própria cauda!

Deixem de ser estúpidos!

Aconteça o que aocntecer, já fizeste história José Mourinho!

Parabéns!

Queluz arrecada a Taça de Portugal

"O Queluz conseguiu derrotar a Ovarense, por 71-62, e arrecadar, pela segunda vez no seu historial, a Taça de Portugal de basquetebol.

A equipa de Queluz, que ao intervalo estava em vantagem por 36-34, consegue ainda aumentar a vantagem e derrotar a Ovarense por nove pontos de diferença."
-----

21 anos depois, o Queluz volta a dar das maiores alegrias à família gigante da qual eu faço parte... Esta época tem sido única.. como tem sido bonito ver!

Não parem por aqui, os playoff's estão aí, o titulo vai ser nosso!

Parabéns a todos!

 
estrelas no deserto | Desenhado por techtrends | © 2008 mais ou menos todos os direitos reservados